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Ações locais para a implementação dos Planos Nacionais de Energia: descarbonização do aquecimento e arrefecimento na Europa

2024-12-20

Como as regiões europeias e os atores locais estão implementando seus Planos Nacionais de Energia e Clima (PNEC)?

Em 3 de dezembro de 2024, a European Heat Pump Association (EHPA) sediou o webinar “Da ação local à mudança global: melhores práticas em aquecimento e resfriamento renováveis”, mostrando como as regiões europeias e as comunidades locais estão implementando seus Planos Nacionais de Energia e Clima (NECPs).

O evento contou com a participação de especialistas e pesquisadores do projeto REDI4HEAT, financiado pela UE, que se concentra no desenvolvimento de estruturas para a implementação do NECPS e métodos de avaliação para monitorar seu progresso.

O webinar fornece uma visão geral do projeto REDI4HEAT, explora o contexto legislativo da estratégia de aquecimento e resfriamento da Europa e apresenta estudos de caso de Castela e Leão, na Espanha, e do Distrito de Lörrach, na Alemanha.

Os palestrantes incluemAndro Bačan, do Instituto Nacional Croata de Energia, Marco Peretto, do Instituto Europeu de Política Energética e Climática (IEECP), Rafael Ayuste, da Agência de Energia de Castela e Leão, e Frank Gérard, do think tank Trinomics. 

REDI4HEAT reúne agências nacionais de energia, associações comerciais, autoridades locais e consultores de energia, desenvolvendo pilotos em cinco países da UE. O projeto se concentra em identificar lacunas nas estratégias atuais e implementar recomendações alinhadas com as diretivas europeias, como a Diretiva de Energia Renovável (RED), a Diretiva de Eficiência Energética (EED) e a Diretiva de Desempenho Energético de Edifícios (EPBD).

Andro Bačan detalhou a rigorosa metodologia de pesquisa do projeto para selecionar locais de demonstração e estabelecer Fatores-chave de sucesso (KSFs) para monitorar o progresso. Os KSFs abrangem uma ampla gama de critérios, incluindo avaliações de custo, acesso a consultoria e informações, e integração eficiente com outras tecnologias de energia renovável.

A eficiência é, afinal, um princípio orientador para uma implementação bem-sucedida, explicou Peretto em sua sessão, destacando o papel central do princípio “eficiência energética em primeiro lugar” do EED em projetos de descarbonização. Este princípio também é reforçado no mandato do EPBD para Padrões Mínimos de Desempenho Energético (MEPs) em edifícios residenciais e não residenciais, que são cruciais para alinhar ações locais com as ambiciosas metas climáticas da Europa.

Dois estudos de caso explicam melhor a ligação entre estratégias locais e diretivas europeias. Castilla y León e Lörrach, embora localizadas em países diferentes – Espanha e Alemanha – enfrentam desafios de descarbonização notavelmente semelhantes.

Em Castilla y León, uma região caracterizada por seu clima mais frio (em comparação ao resto do país) e economia rural, Rafael Ayuste apresentou uma estratégia focada na integração de energias renováveis ​​como bombas de calor e energia solar, igualmente. Ele destacou campanhas de engajamento público, treinamento profissional e incentivos financeiros personalizados como a chave para colocar a comunidade local a bordo.

Enquanto isso, no distrito de Lörrach, Frank Gérard descreveu como a Lei de Proteção Climática da Alemanha e os mandatos do EED para planejamento de aquecimento e resfriamento municipal impulsionaram a criação de uma estratégia abrangente.

Aproveitando colaborações entre municípios, serviços públicos e partes interessadas privadas, Lörrach mapeou os sistemas de aquecimento existentes e seu potencial de energia renovável, permitindo intervenções direcionadas, como exploração geotérmica e expansão do aquecimento urbano.

Esses estudos de caso ressaltam o papel crítico das autoridades locais e regionais na implementação de políticas climáticas europeias. Uma abordagem multinível, combinando suporte legislativo, planejamento local e engajamento comunitário, é essencial para garantir que as iniciativas regionais e locais se alinhem com as diretivas europeias e abordem desafios compartilhados.

Ao capacitar regiões e cidades com recursos dedicados, incluindo financiamento, conhecimento e estruturas políticas claras, podemos acelerar a transição para um futuro sustentável.

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